Uso: Medicamento utilizado no tratamento de condições hormonais e tumores.
Apresentações: Disponível em forma de solução para injeção (em frascos de 1 mg/mL e 0,5 mg/mL) e como solução para infusão subcutânea (em frascos de 10 mg/mL e 20 mg/mL). Também disponível em forma de suspensão de liberação prolongada (em frascos de 10 mg, 20 mg e 30 mg).
Indicação: Tratamento de tumores neuroendócrinos (como tumor carcinoide e tumor secretor de gastrina), acromegalia (excesso de crescimento devido a excesso de hormônio de crescimento), e para controlar sintomas associados a condições como a síndrome de VIPoma e secreção excessiva de hormônios gastrointestinais.
Funcionamento: A octreotida é um análogo da somatostatina, um hormônio que regula a secreção de vários hormônios e enzimas digestivas. Ela reduz a produção de hormônios como o hormônio do crescimento e a gastrina, além de diminuir a secreção de ácido gástrico e melhorar sintomas relacionados aos tumores neuroendócrinos.
Contraindicações: Não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade ao octreotida ou a qualquer componente da fórmula. Contraindicado em pacientes com doença hepática grave ou insuficiência renal grave.
Precauções: Informe o médico sobre histórico de diabetes, problemas hepáticos ou renais, ou se estiver grávida ou amamentando. A octreotida pode afetar os níveis de açúcar no sangue e exigir monitoramento frequente da glicose em pacientes diabéticos.
Uso: A administração varia conforme a condição tratada. Para a forma de solução para injeção, é geralmente administrada por via subcutânea, podendo ser feita várias vezes ao dia. A forma de liberação prolongada é administrada uma vez por mês. O regime específico deve ser seguido conforme a prescrição médica.
Esquecimento: Se esquecer uma dose, tome assim que lembrar, a menos que esteja muito próximo da próxima dose. Não administre duas doses ao mesmo tempo para compensar a dose esquecida. Consulte o médico para ajustar o tratamento se necessário.
Efeitos Colaterais: Pode causar dor no local da injeção, náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia, constipação, e alterações nos níveis de açúcar no sangue. Outros efeitos incluem reações alérgicas, alterações na função hepática e cálculos biliares.
Superdosagem: Procure assistência médica imediatamente. A superdosagem pode levar a efeitos colaterais graves, como alterações hormonais severas e desequilíbrios metabólicos. O tratamento é geralmente sintomático e de suporte.
Uso Pediátrico: O uso de Sandostatin em crianças deve ser cuidadosamente considerado e é geralmente reservado para situações específicas sob supervisão de um especialista. A segurança e eficácia em crianças não foram totalmente estabelecidas para todas as indicações.
Sandostatin é utilizado para controlar sintomas de tumores neuroendócrinos e condições hormonais, ajudando a regular a produção de hormônios e aliviar sintomas associados. É importante seguir as orientações médicas e realizar acompanhamento regular para monitorar os efeitos e ajustar o tratamento conforme necessário.