Uso: Uso oral ou injetável, indicado para o tratamento de crises epilépticas.
Apresentações:
Comprimidos revestidos de 250 mg, 500 mg, 750 mg e 1000 mg.
Solução oral de 100 mg/mL.
Solução injetável de 500 mg/5 mL para infusão intravenosa.
Indicação: Tratamento de crises parciais em adultos e crianças a partir de 1 mês de idade. Crises mioclônicas em pacientes com epilepsia mioclônica juvenil a partir dos 12 anos. Crises tônico-clônicas generalizadas primárias em pacientes com epilepsia idiopática generalizada a partir dos 12 anos.
Como Funciona: O levetiracetam atua modulando a atividade de neurotransmissores no cérebro, diminuindo a hiperatividade neuronal que causa as crises epilépticas. O mecanismo exato não é totalmente conhecido, mas sabe-se que ele se liga a uma proteína chamada SV2A, que está envolvida na liberação de neurotransmissores.
Quando Não Usar: Contraindicado em pacientes com hipersensibilidade ao levetiracetam ou a qualquer componente da fórmula.
O que Saber Antes de Usar: Pacientes com problemas renais devem ajustar a dose, uma vez que o medicamento é eliminado pelos rins. Monitorar pacientes quanto ao risco de depressão ou ideação suicida, pois o medicamento pode aumentar esses riscos. Cuidado em pacientes com doenças hepáticas. Evitar a interrupção repentina do tratamento, pois pode precipitar crises epilépticas graves.
Como Usar: Comprimidos: Tomar com água, podendo ser ingeridos com ou sem alimentos. As doses variam conforme o tipo de crise e a idade do paciente. Adultos: geralmente iniciam com 500 mg 2 vezes ao dia, podendo ser aumentada para até 1500 mg 2 vezes ao dia, conforme a resposta do paciente. Solução oral: Para pacientes que têm dificuldade em ingerir comprimidos. A dose é ajustada de acordo com o peso e a resposta clínica. Solução injetável: Usada quando a administração oral não é possível.
O que Fazer se Esquecer de Usar: Se esquecer uma dose, tome-a assim que lembrar. Se estiver próximo do horário da próxima dose, pule a dose esquecida e continue o esquema regular. Não tome dose dupla para compensar a dose perdida.
Efeitos Colaterais:
Comuns:
Sonolência, tontura.
Irritabilidade, fadiga.
Dor de cabeça, náuseas, diarreia.
Graves:
Alterações de comportamento (agitação, agressividade).
O que Fazer em Caso de Superdosagem: Em caso de superdosagem, é necessário tratamento de suporte. Sintomas podem incluir sonolência, agitação e dificuldade respiratória. Em alguns casos, pode ser indicada hemodiálise para remover o medicamento do corpo.
Uso Pediátrico: O Keppra é aprovado para uso pediátrico em crianças a partir de 1 mês de idade, em doses ajustadas conforme o peso corporal. A administração em crianças pequenas geralmente é feita na forma de solução oral.